.: Lua, de Luana

Uma mulher que gosta de viajar e, principalmente, conhecer lugares & pessoas.
"Lua vai dizer" foi inspirada na música de Katinguelê, a "Lua vaaai iluminar os pensamentos dela". Sendo assim, pretendo iluminar os caminhos de vocês. Boa viagem! :)

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Baía da Traição - PB



Antes de tudo, não sei pra vocês, mas eu sempre achei estranho a ideia de que "descobriram o Brasil" sabendo que tinham povos indígenas aqui. Como assim descobrir algo que já estava descoberto? Socialmente falando, temos até hoje herança indígena em nossos costumes, cultura, comunicação. Sendo assim, nossa raiz também é indígena e isso não podia passar despercebido por aqui.



Ao passo que chegamos na região, a energia toma conta e as histórias de anos atrás passam a fazer parte, agora, dos nossos dias. Os guias Raoni e Gilmarcio contam sobre a comunidade potiguara. No primeiro momento, depois de uma pequena trilha, conhecer a cachoeira do Correntino já apaixona pela simplicidade e humildade. Sim, pequena e acolhedora, a cachoeira nos envolve no ritual da gratidão e por estar ali vivenciando essa experiência única. Já pintada de indígena, seguimos. Após o almoço, um belíssimo pôr do sol pelo mar e mais uma vez um momento de agradecer pelo dia. Em seguida, dormir na oca vem como chave de ouro (tu já dormiu numa oca alguma vez? Eu não).




No segundo dia, tomar café da manhã à beira-mar, ô delícia. Pé na areia, frutinha, água morna, cuscuz, bom demais. Tal qual o dia anterior, os passeios seguem na singeleza da natureza. O banho na lagoa Encantada e no rio do Gozo reforçam a troca do nosso corpo com o ecológico, em que toda a região fala, com garra, de como tudo foi e é. 

Pra fechar, o ritual com a pajé Fátima nos lembra que agradecer e pedir andam juntos e que o mundo conspira a nosso favor se estivermos entregues a ele. Embora coletivos, somos únicos e nossa unidade é espalhar o bem e boas energias por aí. 

Em outras palavras, viajar até a Baía da Traição é mais que uma imersão cultural: é um contato consigo e com suas origens.




Essa poderia ser a definição da viagem com a Aurora AventuraNesse sentido, em dois dias aprendi tanto quanto um livro de história, mas na prática. Aprendi com o contato com a natureza, que é sempre melhor que Wi-Fi. Aprendi com as reflexões. Com a sintonia. Com as energias. Com o humano. Por fim, a imersão cultural na Baía da Traição foi algo arrepiante (literalmente). 




Vamos nessa?

sábado, 13 de março de 2021

São Miguel dos Milagres - Alagoas

Eu queria um lugar pra descansar, pra ver lugares bonitos, um lugar de natureza, de paz, de reflexão. Pensei em vários lugares, mas São Miguel dos Milagres ficou na minha cabeça e o chamado era pra lá mesmo. Que lugar! Era isso que queria.

No caminho, uma parada no mirante de Japaratinga


Aguardando a balsa...
COMO FUI: de carro, sozinha, de Olinda até São Miguel. Mesmo sendo um destino perto, nunca tinha ido, acredita? O trajeto é sentido Maragogi e sempre vou pela via pedagiada de Porto de Galinhas. De Maragogi a estrada continua para Japaratinga e Barra do Boqueirão, rumo a famosa balsa que atravessa para a Rota dos Milagres. A travessia é rapidinha, dura nem 10 minutos e custa R$15 o carro-passeio. A segunda opção é pela estrada (mais 40km), porém a estrada não é boa e está em revitalização (fevereiro/21). 



"E a tarde se desfez na linha do horizonte"


"Esse planeta de cores"
ONDE ME HOSPEDEI:
no The Beach Hostel, maravilhoso! Melhor custo-benefício da região, equipe super simpática, me senti em casa. Ri tanto que voltei com a barriga malhada (mentira, teve uma noite da pizza lá que não permitiu isso). O hostel fica na praia de Porto da Rua, próximo ao rio Tatuamunha, o que depois de uma leve caminhada nos oferece um belo pôr-do-sol na beira do rio. Que saudade. E tu, já se hospedou em hostel?

O QUE FAZER: a praia é tranquila, não tem tantas barracas como a maioria das praias. Ou seja, leva tua canga, tua bolsa térmica e teu protetor solar que a felicidade em frente ao mar é certa. Passei 2 dias e meio, mas com certeza passaria mais.
No primeiro dia esperei 1h pela travessia da balsa e cheguei lá no início da tarde. Peguei trânsito na saída de Recife, então já fui chegando e descansei um pouco na piscina do hostel (vê que top) e fui ver o pôr-do-sol no rio. A noite não tem muito o que fazer, o restaurante principal é da Tânia, um açai, um sanduiche aqui, outro aculá. 




"Viva como se estivesse em Milagres todos os dias"



Praia do Carro Quebrado

No segundo dia inspirei o Wagner, meu novo amigo de hostel gente boa demais, a esticar a estrada e conhecer a praia do Carro Quebrado, que ficava a 60km sul de onde estávamos. Sempre via as fotos e pensava "um dia vou conhecer". Quando menos vi estava lá! O caminho é bonito, em algumas partes parecia que estava em Mato Grosso, umas gramas verdejantes e grandes árvores. Pelo Google Maps o caminho e pela Barra de Santo Antônio, porém tem um atalho de estrada de terra que acaba sendo bem mais perto, dentre as canas de açúcar. Depois de passar da entrada, chegamos lá. O acesso à praia é de propriedade privada e a entrada do carro custa R$15. 

A praia tem um visual semelhante ao de Pipa/RN, com falésias alaranjadas e um mar azul esverdeado barrento. Calma, é uma ótima pedida pra passar o dia e dá pra levar seus cumê e bebê. Tem uma barraca de apoio lá caso não leve nada, até churrasco tinha. A praia tem esse nome porque de fato tem um carro quebrado e todo enferrujado lá. Dizem que sempre o trocam por causa da maresia, não tem carro que aguentaria tanto sal. Na verdade ainda bem que a praia é bonita, boa pra curtir, descansar, tomar banho e tal, porque se dependesse só do carro teria graça não, confesso, hahahaha. 
Indico demais caso tenham um dia livre e queira conhecer uma praia diferente. Pra quem tem loja de moda praia o lugar é lindo pra tirar fotos de catálogo (alô, me chama!).

Mapa de todas as praias. Um dia em cada uma, por favor

Patacho e Lages  
Túnel Verde
Estiquei a viagem e resolvi passar mais um dia em São Miguel dos Milagres. Juntamos um povo do hostel, pense num grupo massa, pra curtir a praia do Patacho (a mais famosa da região) e de Lages. Fomos de carro, mas tem gente que vai pedalando pra lá (bike é uma boa pedida pra conhecer as praias). No caminho passamos pelo Túnel Verde, me senti num filme, muito lindo! Nesse caminho vemos muitas pousadas, deve ser bem legal se hospedar por lá, mas a viajante econômica aqui adora um hostel, hahaha.
 
Na praia passamos o dia ativando a vitamina D, caminhando e conhecendo as piscinas naturais (sim, fomos andando estilo moisés, na maré baixa você chega lá no fundo andando de boa, mas de olho na maré pra não ser perrengue na volta). Cada um de um canto, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, de São Paulo e de Pernambuco, sempre acho que as pessoas não se conhecem por acaso e que gente de bom coração sempre encontra outros por aí. 

Mesmo no paraíso, a volta é necessária. Foi a viagem que queria e precisava, o mundo conspirou para eu estar ali porque era aquilo que queria. Quer mais dicas? Manda mensagem ou interage lá no meu insta, @luavaidizer

Sintoniza tua vibração com o mundo que ele responde com louvor, é isso.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Chapada Diamantina - parte 3

Sim, comecei o ano de 2021 nas maravilhas da Chapada Diamantina, minha terceira vez de muitas. A primeira e a segunda foram em 2016, demorei pra voltar, concordo. Após um 2020 tenso, angustiante, incerto e reflexivo, resolvi me dar a oportunidade de passar a virada de ano num lugar de boa energia e renovação.

Eleita a foto do ano, eleita por mim mesma.


COMO FUI: 

1) Avião de Recife a Salvador (cheguei às 00h30) usando milhas da Smiles, porém pela Gol cheguei a ver por R$370 ida e volta;

2) Segui para a Rodoviária de Salvador (fui de Uber, mas tem a opção de metrô que funciona a partir das 05h). Na volta foi o mesmo esquema, porém da rodoviária para o aeroporto fui de metrô (R$3,70) e na última estação um ônibus te deixa no aero, sem custo adicional.

3) Ônibus da Rápido Federal para Lençóis saindo às 07h. Cheguei em Lençóis por volta das 14h. A estrada é longa, mas vale a pena. Caso vá com amigos, sugiro alugar carro, pois sai mais barato, mais cômodo e mais rápido. Como fui sozinha era mais viável ir de ônibus mesmo (não ia arriscar Bla bla car em pelo feriadão, vai que dava errado...). Vocês não i-m-a-g-i-n-a-m a emoção que foi ver a cidade diante dos meus olhos. Nunca pensei estar ali daquele jeito, num ano tão conturbado, aparentemente sem planos, mas quando é pra ser simplesmente acontece.


Assim é Lençóis, um charme


ONDE ME HOSPEDEI:

Imagine feriadão de reveillon e viagem agendada em cima da hora - menos de um mês - os preços já estavam mais altos. Como opção emergencial, de custo e benefício favoráveis, fiquei no HI HOSTEL CHAPADA. Atendimento maravilhoso, me senti em casa, além de ter uma ótima localização, bem pertinho da rua dos restaurantes.  


PRIMEIRO DIA

Piscinas do Serrano

Como cheguei às 14h, a maioria dos atrativos mais distantes ficam inviáveis, mas ainda bem que a cidade conta com as "jacuzzis" naturais do rio Lençóis na região do Serrano. Uma caminhada suave por 10 minutos já é suficiente pra você passar a tarde apreciando a cidade no horizonte. A energia e a gratidão chegam de imediato, é sério. A entrada é gratuita, mas alguns guias perguntam se você quer fazer a trilha completa pela Serra da Muritiba. Com mais tempo é viável sim, mas não era o meu caso e eu já faria esse passeio no último dia da viagem.

A noite a cidade toda vai pro centrinho de Lençóis. Boa pedida para quem quer comer cuscuz, tapioca, carne, tomar um licor, cachaça ou café da região. As ruas são charmosinhas, de clima agradável. Se fosse praia seria pé na areia, mas lá é pé na pedra mesmo, sandália rasteira e povo bonito (mesmo com cara de cansado de tanto andar debaixo do sol pelas trilhas).


Meu jeans viajante também foi


SEGUNDO DIA

Nas outras duas vezes que estive na chapada fiz passeios com a CHAPADA ADVENTURE DANIEL, que pra mim é a agência referência. Equipe prestativa, bom atendimento (pegam e deixam você na rodoviária), diversos roteiros que preenchem vários dias da sua viagem e os passeios geralmente incluem almoço, o que confirma o preço justo. Para os que não conhecem a chapada, indico reservar os passeios com eles tanto pela praticidade, quando pela garantia de uma viagem inesquecível.

Com a equipe da Chapada Adventure

Principalmente para as mulheres que viajam sozinhas (muita gente me perguntou isso, se era seguro e tal), aconselho demais fazer por agência. Só paga e pronto, tá tudo garantido e qualquer contratempo a equipe da Chapada Adventure pode ajudar (a comunicação é mantida pelo Whatsapp). Inclusive nessa viagem conheci mais duas que estavam sozinhas, vê que legal! Cada vez mais estamos onde queremos e desejamos estar.

1) Cachoeira do Mosquito

Cachoeira do Mosquito

A cachoeira fica numa propriedade privada e o acesso para lá é apenas de carro, por estrada de terra e há uns 30 minutos de Lençóis. Considero a trilha de nível médio - a sedentária aqui quem o diga - porque tudo o que desce, sobe, e alguns degraus (nem contei, mas acho que dá uns 200) separam o topo da cachoeira à base. Antes de chegar, paramos no mirante onde podemos ver a beleza e a grandiosidade da natureza.

O caminho para ela parece um corredor e ao longe damos de cara com a cachoeira. A água parecia um véu de noiva e a represa forma uma piscina natural, bem apropriada para banho. Dependendo da época, o volume de água pode ser maior e ficar embaixo fica mais difícil e perigoso. O nome é "mosquito" devido aos pequenos diamantes encontrados na região anos atrás (até tentei achar um, mas não tive sorte, hahaha), ou seja, tão pequenos que pareciam mosquitos. Calma, você não vai pegar dengue lá não, esse mosquito é do bom.

Vista do Mirante, feliz por já estar aqui!


Após a trilha e um banho de água gelaaada e renovadora, almoçamos no restaurante que tem na própria estrutura da propriedade. Com a Chapada Adventure o almoço é incluso no passeio, pagando apenas a bebida por fora. Comida simples e deliciosa, é verdade, não é porque a fome já tava atacando não (meu café da manhã tinha ficado no primeiro degrau da caminhada).

2) Rio Mucugezinho com Poço do Diabo

Poço do Diabo

Na beira da BR temos o acesso ao rio mucugezinho, num estilo balneário para a família aproveitar o piscinão natural. Passando por lá, seguimos para o poço do Diabo (o nome assusta um pouco, mas o lugar é bonito sim). A caminhada é por dentre as pedras e perto da cachoeira alguns degraus (lembre-se, a máxima das trilhas é de que tudo que desce sobe - e vice versa). 

O poço é bem fundo, não se vê o "chão" e o ideal é usar colete, mesmo que saiba nadar. Ir até a queda d'água não exige muito esforço, só precisa ter cuidado e um pouco de coragem pra nadar nas águas escuras de lá. É tipo coca-cola, gelada e gostosa. a cachoeira é menor que a do Mosquito, porém é bonita de se ver e tirar foto. Dessa vez teve tirolesa, mas não tava afim de descer. Pra quem gosta, é uma boa opção pra dar mais adrenalina ao passeio.


TERCEIRO (e último) DIA  

E aquela vontade de ter mais tempo... Mesmo revisitando roteiros, a gente sempre tem vontade de ter mais dias, mais natureza, mais cachoeira, mais trilha. O joelho que lute!

1) Serra da Muritiba

Cachoeira Primavera

É um roteiro bastante visitado, coladinho na cidade de Lençóis. Ideal para uma manhã livre, pra tirar belas fotos e depois descansar nas piscinas do Serrano. Se eu tivesse um dia assim no mês já estaria ótimo (tô pedindo nada demais). Iniciamos a trilha com a história do rio Lençóis, avistando a cidade e dando aquela respirada de ar puro que todo pulmão agradece.

Seguindo a trilha fomos para o Salão de Areias Coloridas, com diversos tons de laranja, amarelo, marrom, verde que compõem as pedras e estruturas rochosas de lá. Mais adiante, a Cachoeirinha, pequenina, quase do meu tamanho, mas com um poço bem legal para banho, uma verdadeira piscina no meio do mato (e do calor). 

Depois daí a subida é um pouco mais cansativa, mesmo dentre a mata. E do nada, uma cachoeira, a da Primavera. Água gelada, pra variar, mas que renova a energia de forma inexplicável. Dá vontade de voltar pro início da trilha de tão recarregada que a gente fica. Pra fechar, o mirante mais show. Sempre que estou imersa na natureza agradeço a Deus por todas as bênçãos, é um milagre tudo o que ele criou pensando em nós. 


2) Serra das Paridas   

Um importante complexo arqueológico no meio da chapada, em pleno semiárido baiano, esse atrativo foi novidade pra mim e não hesitei em conhecer. Adoro ver a história e a geografia na prática! A serra fica no caminho da cachoeira do Mosquito, também por estrada de terra. Em breve contará com hospedagem, o que deve ser massa numa noite de lua cheia.

O segundo sítio arqueológico do Brasil é o Vale do Catimbau, em Pernambuco, sendo o primeiro na Serra da Capivara no Piauí (ainda não conheço). O nome "Paridas" é devido às vacas que ia "parir" nessa região. Inclusive o símbolo referência de lá lembra uma mulher parindo. As pinturas têm conteúdo de formato geométrico, imagens e ações humanas.


Com as pinturas rupestres ao fundo da imagem

A importância da preservação desse lugar é entender um pouco das nossas origens, da nossa evolução, dos nossos costumes, de como nosso Brasil foi se desenvolvendo. Além disso, é lindo apreciar o horizonte da chapada, num estilo "Rei Leão".

O que nos diferencia dos demais homos? A sabedoria, a comunicação, a humanidade? Ou somos iguais?

Resumindo, é isso. Sempre que perguntam sobre o que eu acho da chapada meu coração suspira. Aconselho a todoooos visitarem, eu me sinto renovada e leve quando estou lá. Digo sempre que é um dos meus lugares favoritos na terra, amo mesmo. Na próxima, espero que em breve, quero conhecer novos lugares e repetir os roteiros que mais gosto, por quê não?

Já conhece? Quer mais dicas? Diz aí o que tu achou da minha viagem, adoro ler a opinião de vocês. Caso não conheça e tenha vontade, favor me chamar, obrigada, hahaha.  

Fica a dica!

Mais vídeos e curiosidades confere no meu insta @luavaidizer

Chapada Adventure Daniel: (75) 99928-3818

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

As belezas do Cabo de Santo Agostinho


Começando a postagem com um quadro? Né não.


Às vezes o paraíso está tão pertinho e a gente nem conhece... Me incluo sim, visitei pouco as praias do Cabo e à convite da Farol Turismo pude revisitar as belezas que a cidade oferece. 

Nesse encontro conheci Jalles do Conhecer Igarassu (por sinal, será meu próximo destino, pertinho de Recife e cheio de histórias e natureza pra gente conhecer - cola nele pra pernambucar pelo norte de Pernambuco) e as blogueiras Thamires, a mais charmosa de PE e Queli, a diva do NE, pense na diversão que foi! Vou contar um pouco do que vi e conheci no passeio pelo litoral sul de Pernambuco (Recife->Jaboatão->Cabo). Até meu jeans viajante foi junto (uma jaqueta que estou personalizando com várias imagens). Quem me acompanha no insta já viu por onde ele tá rodando - e vem mais lugares por aí.


Quem achar mais adesivos colantes me dá :) 


O catamarã
A primeira parada foi no Bar do Doido, onde o acesso segue de carro sentido praia de Suape. Confesso que em alguns trechos são estreitos e para um bom manobrista, meia ré basta, hahaha. O bar conta com boa estrutura, mesas espalhadas, um cardápio delicioso, bom atendimento, lugares lindos pra foto e um passeio de catamarã pelo rio Massangana, que divide os municípios do Cabo e de Ipojuca.

O catamarã percorre em direção das ilhas de Tatuoca e Cocaia, com duas paradas para banho. No trajeto, o encontro do rio com o céu azul parece uma pintura; o resort Vila Galé me faz querer hospedagem em 10x sem juros; o Porto de Suape (o segundo maior do Brasil) faz a gente desejar um iPhone daqueles containers, só um; e as águas mornas me fizeram sentir a princesa que desejo ser/sou (livre, leve). Na volta do passeio, uma bela peixada com pirão (maravilhosooooo) e arroz. Não vou postar foto aqui pra não fazer raiva e desejo a vocês e nem a mim, pra querer comer de novo.



Igreja N. Sra. Nazaré





Após o Bar do Doido, seguimos pra Vila de Nazaré, com sua famosa igreja de Nossa Senhora de Nazaré, com construção em 1597 e ruínas do Convento Carmelita, de 1731, cheias de história e que dão acesso à sacristia da igreja. 

Em frente a ela, uma barraquinha com licores deliciosos (o de amarula amei!), cocada, mel... Impossível não comprar nada diante da simpatia dos donos. Seguindo o caminho, vemos a casa do Faroleiro e a bela vista pro mar pernambucano. Só queria ser o Rei Leão pra dizer "tudo o que você vê é seu".  


"A rua é menor que o mundo. O mundo é grande" (Drummond)


Pra fechar o roteiro, uma visita a praia de Calhetas, sou apaixonada pela vista de lá. E sabe o que foi inédito? Minha descida na tirolesa de lá, nunca tinha ido! É de boa, tranquila, sem muita aventura, mas ver a praia de cima é bem bonito! 

O valor da descida foi R$20 reais 1x, R$30 2x (fui duas porque sou dessas). E ouvi que fui muito corajosa por descer, povo ainda fica impressionado quando veem minhas "loucuras" pelo mundo. O que a gente precisa é só coragem (pra tudo na vida, presta atenção).


Será se eu gostei do passeio? Pela cara acho que sim :)

Gostaram? Curtiram? Bora pernambucar mais e valorizar nossa terra que precisa não apenas de saúde, mas de apoio para reconstruir o que a pandemia levou? Isso é um resumo de como foi mais um dia de turista com a FAROL TURISMO. Sigam eles no Instagram, fala com eles pra agendar seu passeio: (81) 98896-4764

Xero grande!