QUANDO: feriadão do dia do trabalhador, 01 de maio de 2015. Ou seja, tivemos 2 dias inteiros e 1 dia de volta pra São Luis - Recife. Os lençóis não estavam totalmente cheios, mas tinha água, deu pra se deliciar e vislumbrar as lagoas.
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Paraíso! |
COMO CHEGUEI: vôo Recife - São Luis (que em linha reta é perto, mas o vôo que peguei teve conexão em Brasília. Pensei que fosse pra China, mas no fim das contas o destino nem saia do Nordeste, hahaha). De São Luis alugamos um carro no próprio aeroporto (previamente reservado) e seguimos para Barreirinhas, cidade dos Lençóis. Tem a opção de ônibus, mas como estávamos em 5 pessoas saiu bem mais em conta alugar um carro mesmo. Gastamos R$80 e ainda conhecemos São Luis na volta. Só aconselho ao motorista ter prática em BR porque a estrada tem hora que não facilita...
Passeio de voadora pelo Rio Preguiça
ONDE FICAMOS: escolhemos uma pousada que tinha um quarto para 6 pessoas. Como estávamos em 5 valeu a pena. Não acho que Barreirinhas tenha uma estrutura hoteleira excelente, até mesmo a cidade não é bem estruturada. É tudo muito simples (não que eu ache isso ruim), mas não tem aquele aconhego que outras cidades têm. De fato é uma cidade do interior, mas litorânea, rs. Lembrando que é impressão minha, beleza?
PRIMEIRO DIA
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Gente fina, elegante e sincera cobertinhos pelos Lençóis |
Chegamos às 09h em Barreirinhas, cidade dos Lençóis, praticamente verdadeiros cacos depois de uma viagem cansativa. Fomos logo numa agência de turismo fechar os passeios, afinal, era feriado e não podíamos perder um segundo ali. Descansamos um pouco e no período da tarde começou nossa aventura. Destino: Grandes Lençóis. Lembro que, por pessoa, pagamos em torno de R$70, o que achei um preço razoável se comparado a outros lugares e passeios. De rural/jardineira/pau-de-arara vamos para a entrada dos Lençóis. Pegamos uma balsa para atravessar o rio Preguiça e, no meio de quase um rali dos sertões, chegamos lá.
Logo de cara tem uma duna considerável pra subir... Digo logo que recompensa todo o esforço, o visual das lagoas é de fato deslumbrante! Lagoa Azul e outras tantas de água doce que não recordo o nome (pra quê né? Melhor lembrar daquelas imagens inesquecíveis) estão em todo o trajeto dentre as dunas. Embora tenha muita água lá leve a sua... O calor e o cansaço de andar na areia são de torar! O passeio dura em torno de 2 horas e a vontade é de passar o dia todo ali, mas como se trata de um parque nacional preservado, os grupos de turistas dividem-se em dois turnos (saída às 09h30 e 14h) diariamente. Acampar lá, fazer farofada e piquenique não são permitidos.
À noite jantamos perto da pousada, rimos bastante, relembramos nossa ida a Barreirinhas naquela estrada tensa - sim, os 5 estavam com o GPS ligado foi uma parte do caminho é meio confusa e a estrada estava em obra - e escura na madrugada. Nada muito especial.
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Só de olhar a pessoa fica chocada com tamanha beleza e grandiosidade. Obrigado, Deus. |
SEGUNDO DIA
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Passeio de voadora |
Novamente numa 4x4 rural/jardineira/pau-de-arara fomos pegar uma lancha voadora (ela voa porque é bem rápida, calma) sentido rio Preguiça e rumo a praia de Caburé. No caminho paramos em Vassouras, conhecendo algumas pequenas lagoas e dando comida a macaquinhos (foto). De lá, Caburé!
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Vista para o rio no Caburé |
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Vista do farol em Mandacaru |
Na praia de Caburé você pode tomar banho de rio de um lado e banho de mar no outro. Bem bonito e interessante. Lá alugamos um quadriciclo para
tentar chegar no encontro do rio com o mar. A aventura foi curta e não chegamos lá, mas o passeio valeu muito, linda paisagem da praia em maré baixa. O ruim de lá foi o almoço, não apenas pelo preço, mas pela qualidade da comida. O gosto do peixe tava aqui em Olinda... hahaha. Saindo de Caburé, por último, conhecemos a cidade de Mandacaru que fica na beira do rio, com artesanatos locais e um farol de uns 200 degraus. A vista é linda lá de cima!
Passeio de quadriciclo... Adventures mode on!
TERCEIRO DIA
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Casarios de São Luís |
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Sorriso de quem sobreviveu :) |
Acordamos cedo para voltar a São Luis. Uma longa estrada com trechos difíceis nos esperava. Chegando na capital do Maranhão conhecida por sua história, cultura e cerâmicas decorando as casas, nos deparamos com uma tristeza. A cidade, como a gente diz aqui em pernambuco, estava muito esculhambada. Mal cuidada, suja, deserta... Dava até medo. Uma pena, porque deu pra perceber que a parte bonita da cidade na verdade eram os prédios dos ricos ou espaços do Governo (sede disso, palácio daquilo, prefeitura). Lá a corrupção é na cara
sarneada. Senti falta de uma reestruturação da parte antiga e histórica, de eventos culturais movimentando o lugar. Muita beleza foi perdida ali. E assim encerrou-se nossa viagem.
Beijos com sabor de duna e camarão ao molho de água azul.
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