.: Lua, de Luana

Uma mulher que gosta de viajar e, principalmente, conhecer lugares & pessoas.
"Lua vai dizer" foi inspirada na música de Katinguelê, a "Lua vaaai iluminar os pensamentos dela". Sendo assim, pretendo iluminar os caminhos de vocês. Boa viagem! :)

domingo, 10 de julho de 2016

Chapada Diamantina (2) - Bahia


Como canta Simone e Simaria, "quando o mel é bom a abelha sempre volta", hahaha. Na Chapada Diamantina vende mel e quem sabe eu sou a abelhinha atrás de flores lindas daquele paraíso. Pois foi, voltei rapidinho! Aproveitei o feriado de São João, o último prolongado deste 2016, e embarquei para novas aventuras de lá (minha ida em Abril, LINK AQUI)

COMO CHEGUEI: De avião Recife-Salvador e de ônibus Salvador-Lençóis. Lembrando que em a opção de ir de avião, mas depende do dia, pois nem sempre tem vôos e os horários não são favoráveis. Fiquei hospedada na Pousada Natureza, aconchegante, com ótimo atendimento e delicioso café da manhã. A volta, conto logo, perdi o vôo em Salvador pois o ônibus de Lençóis que deveria chegar em Salvador às 15h30 chegou às 20h. Muito trânsito na BR, obra, final de feriadão... Dormi no aeroporto e só voei para Recife às 09h da manhã do outro dia. Novas experiências sempre podem aparecer, hahaha.

Sossego, uma das tantas lindas da Chapada Diamantina <3

PRIMEIRO DIA
Poço Azul
Poço Encantado

Casa de pedra, Igatu
Na sexta (24/Jun) segui direto para o passeios dos Poços Azul e Encantado mais uma vez com a agência Chapada Adventure, sempre atenciosos e com atendimento de qualidade. Este passeio tem um deslocamento muito grande, quase 300km de distância e, por conta disso, não fiz na primeira vez que estive na Chapada. Mas sempre tem aquele motivo pra voltar, não é mesmo? O primeiro que conhecemos foi o poço Azul, em que é possível tomar banho. Após uma escadaria suave, o visual deslumbrante: água azul e aqueeela profundidade. E acreditem: a água é morna! Que emoção! Vocês não sabem o quanto isso é raro na chapada... hahaha. De lá seguimos para o poço Encantado, em que não é permitido tomar banho por conta da preservação e cuidado ambiental com a água. Se a gente sujá-lo com nossos corpitchos as próximas gerações verão um azul meio cinza/preto, não dá. A luz do sol entra por uma fenda e você têm a dimensão da beleza do lugar. No horário que fui não teve sol, mas mesmo assim a beleza nos deixa emudecidos.
Após o poço Encantado e com aquela preguiça depois de um almoço regado a carne de sol, macaxeira frita, feijão, macarrão, galinha assada e etc (um banquete!) seguimos para Igatu, conhecida como a Machu Picchu baiana. A cidade já esteve na rota dos diamantes e parte da cidade é formada por pedras. Agora a população é bem pequena já que a fonte de renda, o diamante, não é mais explorado. Agora todos vivem em função do turismo e a cidade deu pra ver que é bem aconhegante e tranquila. No Museu de Pedra vimos muitos dos artefatos usados na retirada dos diamantes e muitas fotos da época. Em Igatu, inclusive, dizem já ter visto OVNIs por lá... Não vi nenhum pra confirmar, ufa! De lá fomos para a pousada em Ibicoara, cidade mais próxima da cachoeira do Buracão, nosso próximo destino.

"Eu quero uma casa no campo onde eu possa compor muitos rocks (ou bregas) rurais..." Em Igatu :)

SEGUNDO DIA
Buracão vista de cima
Felicidade? =D
Buracão, de baixo. E nós, minions, ali!

O dia amanheceu bem chuvoso e chuva por lá é bênção. As cachoeiras, rios e plantações agradecem, mesmo que nós turistas adoremos um céu azul. Seguimos para a trilha da cachoeira do Buracão, a que me fez voltar à Chapada para apreciá-la. Depois de uns 40 minutos de carro, o começo da trilha. Terreno plano na maior parte do tempo e depois descida de leve, o visual vai ficando cada vez mais interessante e misterioso. Sempre me pergunto "Como alguém achou isso aqui, no meio do nada?" porque é cada buraco que a gente se enfia... E é cada recompensa maravilhosa que "Oxe, quem descobriu isso aqui descobriu a vida". Ao fim da trilha paramos para colocar os coletes e o mistério chega: onde está a cachoeira? Para chegar nela é preciso nadar pelo riacho dentre os cânions, visual deslumbrante que parece daqueles powerpoints de mensagens filosóficas! Tudo é bem
grandioso e, depois da curva, a cachoeira! Lindona, maravilhosa! A água? Até a Frozen ia dizer que tava fria, mas depois do banho de cachoeira o corpo se renova, fica mais enérgico, algo inexplicável. Na trilha de volta lanchamos ao som da água da cachoeira caindo e nada nesse mundo apaga esse momento. E era hora de voltar para Lençóis...
Lençóis, à noite

À noite fomos conferir o São João de Lençóis. A cidade, que sempre foi aconhegante, estava bastante decorada e animada. Forró, comida típica e muita gente deixaram tudo mais alegre e mais festivo. Saí de uma tradição junina para outra, gostei bastante. 

                                                                                            Cachoeira do Buracão

TERCEIRO DIA
E último... A trilha mais pesada desta viagem, porém sem trecho de carro. De Lençóis mesmo segui para a trilha da cachoeira do Sossego, 14km entre ida e volta. Pedra acima, pedra abaixo, riacho, árvore, montanha. A cada passo, uma gratidão por estar ali apreciando a natureza. A trilha se encerra na cachoeira, que não é de grande porte, mas linda e tranquila como tantas outras. O nome faz jus ao lugar, aquela tranquilidade e o barulho é apenas da água e de algum passarinho que passa. 
Ribeirão do Meio
O ecoturismo pode ser modinha, mas deveria ser aconselhável a todos. Trocar o celular, o computador, o asfalto e o barulho por aquilo ali é viver de novo, é renovar-se. Sempre que possível faça isso e, se pudesse, faria toda semana <3 Na trilha de volta paramos no Ribeirão do Meio. Mais um belo visual e um escorrego natural, mas nada de banho. Depois do Sossego o frio tomou conta e a caminhada da volta, mais rápida e com mais energia, me esquentou um pouco mais. 

Viajar é colocar a alma para passear. Viva isso!

Assim terminei mais uma aventura na Chapada Diamantina, lugar que se me perguntar eu digo "volto com certeza". Quando falo da Chapada ao amigos parece até exagero, mas o coração suspira. Este lugar me apegou, me prendeu de uma forma que não sei explicar. Agora só falta conhecer mais uns 20 pontos turísticos de lá, somente, hahaha. 


Beijo grande, espero que tenham gostado e que experimentem as mesmas lembranças que tive lá! :)

domingo, 3 de julho de 2016

Sobre sotaque, oxe!

É RÊCIFE e não RÉCIFE tá? hahaha. Ô sotaque bonito!


Lua vai dizer que o sotaque do pernambucano é arretado de bom! Se não souber alguma palavra do vídeo favor perguntar nos comentários... hahahaha.